Ora como é 6ª feira e eu sou uma gente que não mete cá os cotos em dias de descanso, fica já a mensagem.
Que tenham umas belas entradas, com os dois pés por já não estarem em condições de se apoiar só no direito (isso dos bêbados serem capazes de fazer o 4 é um mito), com uma ligeira má disposição por terem enfardado que nem uns animais a ser curada aos poucos à conta de um digestivo daqueles à maneira (leia-se: de aguardente para cima) e com uma cara de nojo por terem de cumprir a tradição das passas.
Que não falte a luz para o champanhe ficar bem fresquinho, que não tenham de abraçar a sanita e que a ressaca não encontre o caminho das vossas casas no dia 1!
E pronto... O ano de 2013 lá chegará e a malta fará dele o melhor que conseguir, que não há outra maneira de fazer as coisas! :D
Divirtam-se peeps!!!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
The Dark Knight Rises
Eina esqueci-me! Pois é, foi no mesmo fim de semana do The Avengers e do Looper, mas não cheguei a contar: vi também o The Dark Knight Rises!
As expectativas eram elevadíssimas depois dos dois primeiros filmes e devo dizer que, na minha opinião, não deixou NADA a desejar.
Há uma que o Batman é o super herói mais fixe do mundo (talvez o Iron Man ande lá perto, mas tenho de o conhecer melhor :P), há duas que o Christian Bale é um actor do caraças e há três que a saga andava a precisar de uma personagem feminina que não fosse pãozinho sem sal!
Gostei muito da história e fiquei extremamente surpreendida com as reviravoltas (a sério, houve algumas que eu não estava mesmo nada à espera!). A acção, depois de começar, é sempre a subir e culmina num confronto de dimensões épicas, de arrepiar até ao último momento.
Gostei bastante, mais uma vez, do Joseph Gordon-Levitt e ESPERO BEM que venha aí uma sequela, porque tenho ideia de ter ouvido falar que este seria o último... Please, no!
Além disto tudo, há sempre a razão base para eu gostar muito dos filmes desta saga, a cereja no topo do bolo...
Heheheh... Sim, eu sei que já estavam à espera :P
As expectativas eram elevadíssimas depois dos dois primeiros filmes e devo dizer que, na minha opinião, não deixou NADA a desejar.
Há uma que o Batman é o super herói mais fixe do mundo (talvez o Iron Man ande lá perto, mas tenho de o conhecer melhor :P), há duas que o Christian Bale é um actor do caraças e há três que a saga andava a precisar de uma personagem feminina que não fosse pãozinho sem sal!
Gostei muito da história e fiquei extremamente surpreendida com as reviravoltas (a sério, houve algumas que eu não estava mesmo nada à espera!). A acção, depois de começar, é sempre a subir e culmina num confronto de dimensões épicas, de arrepiar até ao último momento.
Gostei bastante, mais uma vez, do Joseph Gordon-Levitt e ESPERO BEM que venha aí uma sequela, porque tenho ideia de ter ouvido falar que este seria o último... Please, no!
Além disto tudo, há sempre a razão base para eu gostar muito dos filmes desta saga, a cereja no topo do bolo...
Heheheh... Sim, eu sei que já estavam à espera :P
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
De Moscovo a Petushki
Digam-me lá o que vos parece da ideia de entrar dentro da cabeça de um alcoólico, sofrendo um pouco da ressaca matinal e desfrutando depois da bebedeira nos seus mais variados moldes e intensidades, enquanto decorre uma viagem de combóio cuja duração é deturpada pela mente toldada pelo álcool e toda a realidade, que é observada do ponto de vista do autor, Venedikt Erofeev, está dependente da natureza e quantidade da bebida ingerida?
Não me lixem, não vos pode parecer mal!
É fascinante! Começando pela escrita, naquele discurso (e por vezes diálogo) mental que todos fazemos e que, confessem que eu também, se torna bastante mais interessante quando "alterado", e terminando na descrição da realidade (e, a certo ponto, de um sonho) com pormenores deliciosos, daqueles que, simplesmente, não notamos num estado sóbrio.
São também descritas algumas situações passadas da vida do autor, de acontecimentos marcantes e da sua paixão incontrolável por uma mulher, ficando, ainda assim, pouco claro quanto do descrito é relembrado com exactidão e quanto faz parte do delírio alcoólico.
Pelo que sei, De Moscovo a Petushki (cuidado com este link, tem spoiler...) já não se publica em português, eu tive a sorte de o pedirem emprestado para me emprestar, por conhecerem a minha "pancada" por escritores russos, mas asseguro que vale a pena lê-lo, nem que seja em inglês (parto do princípio que a maioria de vós não sabe russo... ai, o que eu gostava de saber...).
E é assim. Fabuloso do princípio ao fim. Viciante!
Agora estou a conhecer o Gonçalo M. Tavares com o livro A Máquina de Joseph Walser que me trouxe o Pai Natal da Panuci :D Novidades em breve.... heheh
Não me lixem, não vos pode parecer mal!
É fascinante! Começando pela escrita, naquele discurso (e por vezes diálogo) mental que todos fazemos e que, confessem que eu também, se torna bastante mais interessante quando "alterado", e terminando na descrição da realidade (e, a certo ponto, de um sonho) com pormenores deliciosos, daqueles que, simplesmente, não notamos num estado sóbrio.
São também descritas algumas situações passadas da vida do autor, de acontecimentos marcantes e da sua paixão incontrolável por uma mulher, ficando, ainda assim, pouco claro quanto do descrito é relembrado com exactidão e quanto faz parte do delírio alcoólico.
Pelo que sei, De Moscovo a Petushki (cuidado com este link, tem spoiler...) já não se publica em português, eu tive a sorte de o pedirem emprestado para me emprestar, por conhecerem a minha "pancada" por escritores russos, mas asseguro que vale a pena lê-lo, nem que seja em inglês (parto do princípio que a maioria de vós não sabe russo... ai, o que eu gostava de saber...).
E é assim. Fabuloso do princípio ao fim. Viciante!
Agora estou a conhecer o Gonçalo M. Tavares com o livro A Máquina de Joseph Walser que me trouxe o Pai Natal da Panuci :D Novidades em breve.... heheh
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
"12-12-12" The Concert for Sandy Relief
Awesomeness is...
... Roger Waters + Eddie Vedder + Comfortably Numb. Estranho, um bocadinho, mas espectacular na mesma.
... Paul McCartney + Nirvana + Cut Me Some Slack (fresquinha!). O Sir não está nada mal para a idade, ainda rocka à home e já se sabe que tudo onde o Dave Grohl mete as patungas dá bom resultado!
(Caro Paul, todos sabemos que o que querias dizer no fim era "Fuck yeah!" e não "Oh yeah!" :P)
E é isto. E hoje ao fim do dia e depois de para aí uma hora inteira de convívio empresarial forçado, começa uma semaninha e pouco de férias... Já sabem que o blog sofre sempre com as minhas férias portanto se "não falarmos" entretanto, olhem, um bom Natal! :D
... Roger Waters + Eddie Vedder + Comfortably Numb. Estranho, um bocadinho, mas espectacular na mesma.
... Paul McCartney + Nirvana + Cut Me Some Slack (fresquinha!). O Sir não está nada mal para a idade, ainda rocka à home e já se sabe que tudo onde o Dave Grohl mete as patungas dá bom resultado!
(Caro Paul, todos sabemos que o que querias dizer no fim era "Fuck yeah!" e não "Oh yeah!" :P)
E é isto. E hoje ao fim do dia e depois de para aí uma hora inteira de convívio empresarial forçado, começa uma semaninha e pouco de férias... Já sabem que o blog sofre sempre com as minhas férias portanto se "não falarmos" entretanto, olhem, um bom Natal! :D
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Só mais um esticãozinho...
Já passou o 12-12-12 e, pasmem-se, nem isto |-| de diferença... Aguardemos então o 21-12-2012 e o respectivo Apocalipse... Ou então o 22-12-2012 que também pode vir em vez do Apocalipse...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Looper
Depois do The Avengers, resolvi brincar um bocadinho com o conceito de herói e vi o Looper.
Tenho a dizer que fiz muito bem!
Com uma história empolgante e imprevisível, misturando a ficção científica com a acção à "moda antiga", fiquei agarrada ao ecrã!
Numa época em que as viagens no tempo ainda não foram inventadas mas estão a 30 anos de o ser (e pronto, contrariando as leis da física, permitem voltar para momentos anteriores àquele em que foram inventadas) e que os poderes telecinéticos são uma mutação relativamente comum na população mas, aparentemente, sem grande utilidade dadas as suas limitações, os mafiosos do futuro contratam assassinos cuja especialidade é receber e executar os alvos no presente, tornando assim impossível a resolução de qualquer assassinato por eles comandado, tanto no presente como no futuro.
Estes assassinos trabalham como que em "ciclo" (loop), sendo que, assumindo que sobrevivem 30 anos, serão enviados para o "presente" para serem executados por si próprios, altura em que a recompensa é superior e termina o contrato, tendo a liberdade de viver os 30 anos seguintes com os ganhos e sem preocupações.
Porém, nem tudo corre sempre bem... E é de uma falha que se desenrola a história!
Interpretação fantástica de Joseph Gordon-Levitt (é que até a expressão facial muda!) e um Bruce Willis como se quer são os ingredientes finais para nos deixar a ver o filme sentados na beirinha do sofá!
(Reparem na expressão no JGL... Rings a bell?) |
É mesmo para ver!
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
The Avengers
Este fim de semana aproveitei para ver uns filmezinhos e o primeiro deles foi o The Avengers, que já estava para ver há algum tempo e ainda não tinha tido oportunidade.
Tenho a dizer que adorei! Claro que é um filme da pipoca, muito menos sombrio que o Dark Knight, por exemplo, mantendo-nos nos super-heróis, com uma história mais terra a terra, apesar de haver pequenos twists na imagem dos bons contra os maus (bem, na verdade mais de alguns bons, não tanto dos maus, esses são mesmo maus).
Adoro o humor associado à personalidade de cada herói, especialmente do Iron Man, interpretado pelo Robert Downey Jr., um actor espectacular para uma personagem espectacular. Surpreendeu-me a Scarlett Johansson, que parecia melhor actriz num filme mainstream destes do que nas parvoíces do Woody Allen (perdoem-me os seguidores, é raro gostar de alguma coisa do senhor, em especial com a Scarlett). O Hulk é o Hulk, sempre brutal, o Hawkeye também tem a sua piada, o Thor é o semideus relutante em aceitar ajuda naquilo que devia ter conseguido fazer sozinho, o Capitão América é de todos o que acho mais enfadonho e o mauzão Loki o típico "segundo filho" que se revolta por ter crescido na sombra do irmão genial.
Não penso que tenha aquele toque de genialidade com que por vezes se consegue abordar uma história de super heróis, mas também, se todos o tivessem, não seria assim tão genial, não é?
É, isso sim, a garantia de duas horas muito bem passadas!
Tenho a dizer que adorei! Claro que é um filme da pipoca, muito menos sombrio que o Dark Knight, por exemplo, mantendo-nos nos super-heróis, com uma história mais terra a terra, apesar de haver pequenos twists na imagem dos bons contra os maus (bem, na verdade mais de alguns bons, não tanto dos maus, esses são mesmo maus).
Adoro o humor associado à personalidade de cada herói, especialmente do Iron Man, interpretado pelo Robert Downey Jr., um actor espectacular para uma personagem espectacular. Surpreendeu-me a Scarlett Johansson, que parecia melhor actriz num filme mainstream destes do que nas parvoíces do Woody Allen (perdoem-me os seguidores, é raro gostar de alguma coisa do senhor, em especial com a Scarlett). O Hulk é o Hulk, sempre brutal, o Hawkeye também tem a sua piada, o Thor é o semideus relutante em aceitar ajuda naquilo que devia ter conseguido fazer sozinho, o Capitão América é de todos o que acho mais enfadonho e o mauzão Loki o típico "segundo filho" que se revolta por ter crescido na sombra do irmão genial.
Não penso que tenha aquele toque de genialidade com que por vezes se consegue abordar uma história de super heróis, mas também, se todos o tivessem, não seria assim tão genial, não é?
É, isso sim, a garantia de duas horas muito bem passadas!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Histórias Extraordinárias
Este foi o último livro que li, já acabei há mais de uma semana mas como a semana passada foi complicada só hoje é que venho cá mandar uns bitaites.
Trata-se realmente de uma colecção de Histórias Extraordinárias. Nunca tinha lido contos do Poe por isso comecei com grande expectativa e, na verdade, foi largamente ultrapassada.
Começo com os três contos mais dentro do género policial, com crimes resolvidos por uma personagem que, não estando ligada a investigação directamente, acaba por ser mais eficiente que a polícia, dada a sua enorme capacidade dedutiva e a sua mente aberta para aceitar os cenários mais inverosímeis, que o protocolo habitual deixa fugir. São conto muito focados nas deduções deliciosas que levaram à resolução do mistério em causa, mais do que na investigação em si.
Depois temos também uma emocionante e febril caça ao tesouro, que não é possível parar de ler até se descobrir o final e uma "história de marinheiro" em que a física (sim, a ciência) acaba por salvar o dia!
Toca-se ainda o sobrenatural e a morte num conto em que as descrições são de tal forma assustadoras que deixam imagens gravadas na mente como se tivéssemos "visto o filme". Ainda no sobrenatural, vem um curto conto de "karma", também a puxar um pouco para o terror.
Por fim, o meu preferido, um conto em que um cenário sério vai assumindo um perfil cada vez mais desconfortavelmente cómico até ser revelado um final que se vai adivinhando aos poucos. Um conto repleto de humor negro no seu melhor!
Aconselho vivamente!
Trata-se realmente de uma colecção de Histórias Extraordinárias. Nunca tinha lido contos do Poe por isso comecei com grande expectativa e, na verdade, foi largamente ultrapassada.
Começo com os três contos mais dentro do género policial, com crimes resolvidos por uma personagem que, não estando ligada a investigação directamente, acaba por ser mais eficiente que a polícia, dada a sua enorme capacidade dedutiva e a sua mente aberta para aceitar os cenários mais inverosímeis, que o protocolo habitual deixa fugir. São conto muito focados nas deduções deliciosas que levaram à resolução do mistério em causa, mais do que na investigação em si.
Depois temos também uma emocionante e febril caça ao tesouro, que não é possível parar de ler até se descobrir o final e uma "história de marinheiro" em que a física (sim, a ciência) acaba por salvar o dia!
Toca-se ainda o sobrenatural e a morte num conto em que as descrições são de tal forma assustadoras que deixam imagens gravadas na mente como se tivéssemos "visto o filme". Ainda no sobrenatural, vem um curto conto de "karma", também a puxar um pouco para o terror.
Por fim, o meu preferido, um conto em que um cenário sério vai assumindo um perfil cada vez mais desconfortavelmente cómico até ser revelado um final que se vai adivinhando aos poucos. Um conto repleto de humor negro no seu melhor!
Aconselho vivamente!
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