Em Big Fish, a genialidade do Tim Burton revela-se ao seu mais alto nível. Um filme repleto de cenários improváveis, personagens cheias e misteriosas, mudança e permanência fundidas de uma forma única.
A alternância entre os cenários imaginários e a realidade crua vai-se tornando numa simbiose que culmina num final em que nada é absolutamente imaginário nem simplesmente real.
As interpretações dos actores nada deixam a desejar permitindo que os nossos próprios sentimentos em relação às personagens vá evoluindo e a empatia com cada uma delas vá aumentando, embora de formas e por razões diferentes.
No fim, temos uma história da qual é difícil retirar uma moral, pois em vez de um certo ou errado, temos a demonstração do resultado das muitas decisões que se tomam ao longo da vida e de como as mesmas a afectam, umas vezes de forma positiva, outras negativa, mas se soubermos olhar para tudo com um bocadinho de abstracção e magia, enquanto estivermos vivos, seguimos em frente e todas as lições que aprendemos são valiosas, todos os que entram e saem da nossa vida têm o seu papel e, ao fim de algum tempo, tudo são histórias. O Amor por uma mulher, pela família, pelos amigos, pela aventura e acima de tudo pela vida retratado num "pseudo conto de fadas" que ninguém deve deixar no escuro... Nem sei como EU deixei...
Fonte: estacoisadaalma.blogspot.com |
E para fechar em grande, nos créditos finais, enquanto inevitavelmente reflectimos sobre o que acabámos de ver, acompanha-nos esta maravilha:
Bons filmes e boas leituras!
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